Ufa! Não é que já estamos quase vivendo mais um Natal, mais uma passagem de ano... Como passou rápido, né? É a vida que não quer saber da nossa moleza...Nem pisca!...
Putz! Antes fosse...
Estamos é nos tornando máquinas que funcionam ao sabor do tempo. Estamos é deixando ser levados sem reflexões, sem escolhas a longo prazo. Tristeza... Sinto saudade do tempo em que esperava ver ele passar. Pena que faz tempo! *rs
Amiga Flávia, a propósito, obrigada pelas lindas palavras e por este espaço mara!!!
Seguem uns versos mais recentes:
E direis então...
Que a vida nada mais é que um sopro na escuridão,
uma jornada labiríntica,
uma busca hermenêutica da alma e do coração.
Direis, caros amigos,
que mais vale vender-se a doar-se,
que quase sempre o sacrifício é leviano,
que prendemo-nos em enganos.
Entretanto, bem lá no fundo da memória
ainda resta uma vasta história
que não coube só a nós...
Por ela nutrimos um desejo forte de resgate,
numa tentativa, vã que seja,
de premiar a nós, a cada dia,
com a dádiva da serenidade.
Direis, então, amados irmãos,
que a vida é mais que um veículo na contramão.
É um tempo revisitado,
um parar e correr que também respeita um toque de mãos.
Fernanda Pires Sales
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Sabe Fê... esse poema diz muito sobre o que tenho sentido ultimamente... um desejo imenso de "doar-me" em busca JUSTAMENTE da "dádiva da serenidade", e não acho q a tentativa seja vã...NÃO!! O problema é q tenho tido... MEDO (Ai, eu disse! eu disse!) de TENTAR!!!! Doar meu tempo, meus conhecimentos para pessoas que deles precisarem, para, por sua vez, tb "tentarem" uma vaga em uma universidade pública ou simplesmente uma vaga... NO MUNDO, por meio de uma alfabetização ainda q um tanto tardia... quem sabe vc, além de poeta, professora incrível, q passou por tantos Desafios, com "D" maiúsculo em sala de aula (pensas q me esqueci daquelas histórias q contavas sobre as crianças lá da MAré, da violência q elas, tão pequenas, carregavam, pra sala de aula, furando-se entre si até sangrar com pontas afiadas de lápis? Lembro de te ver chorar ao contar essa dura realidade... QUE VC SUPEROU!!!). Tenho orgulho em ter uma amiga POETA e PROFESSORA!!! Eu, que vergonha, FUGI da sala de aula... pq... o salário era baixo d + pra mim e eu na verdade pagava pra trabalhar pq eram xeroxs, lanche pra aluno FAMINTO, além das bombas explodindo no banheiro (do Eça de Queirós, lembra?!) e ameaças de morte por alunos ligados ao tráfico... FUGI!!! E Hoje estou numa loja da família, vendo iluminação, vendo... jamais a mim mesma... mas de fato, é como as pessoas tem se portado ultimamente pra nossa tristeza. Elas fartaram-se de buscar a serenidade... Que pena! Como são pobres!
ResponderExcluirCaramba, olha como eu me dispersei no meu pensamento... lá em cima eu quis dizer quem sabe vc q além de poeta é professora não poderia me ajudar a encontrar um meio de realizar esse desejo?! ahhh... e sobre a parte do "vender iluminação" quis dizer LITERALMENTE!!rsrsr! Iluminação nesse sentido poético de "iluminar a vida do outro" não se vende, se doa, como vimos nos seu poema tão belamente escrito!!!! Espero ter esclarecido melhor agora...rsrsr... é que na empolgação... é incrível como digito rápido, como às vezes meus pensamentos fluem... mas, às vezes... dá nisso!rsrs!
ResponderExcluirAmiga, só me diga como poderei fazer isso... Bem, continuo, como sabe, em sala. Chego ao final de 2009 feliz pelas conquistas que foram bastante significativas. É engraçado... Ano que vem não quero dobrar justamente porque estou passando a maior parte da minha vida na escola e não tenho tempo de me dedicar aos MEUS estudos. Irônico, né? À tarde, quero fazer mestrado em Lit. Bras. na UERJ. Kê está me incentivando e deve ser minha colega de turma. Em 2010, darei aulas como PII pela manhã, estudarei à tarde e darei aulas como PI de Português e Literatura à noite. Sinto que me doo muito como professora, mas "me deixo a desejar" como escritora... Preciso resgatar minha veia literária lendo e escrevendo mais. Penso que o mestrado me ajudará muito nisso.
ResponderExcluirBjaço!!!